A
Empresa de Pesquisa Energética (EPE) terminou os estudos de elaboração
do Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário do País
(Pemat).
O plano, que estabelece a construção e
ampliação de gasodutos para o escoamento de gás natural, está sob
análise do Ministério de Minas e Energia, que deve divulgá-lo até julho,
de acordo com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.
“O Pemat já está com o Ministério [de
Minas e Energia]. Vamos divulgá-lo rapidamente. Não posso confirmar uma
data, mas acho que, em dois meses, deve ser divulgado”, afirmou
Tolmasquim a jornalistas, depois de participar do Gas Summit – Latin
America 2013, no Rio.
Durante a palestra, o presidente da EPE
afirmou que a malha brasileira de gasodutos cresceu “exponencialmente”
nos últimos anos, mas que continua sendo pequena em relação às de outros
países.
Um crescimento mais expressivo, contudo, dependerá da comprovação do tamanho das reservas de gás, afirmou Tolmasquim.
“Os Estados Unidos têm uma série de
pontos de oferta de gás, tanto em regiões do litoral quanto do interior.
[Essa oferta de gás entre as regiões] possibilita a expansão da malha
de gasodutos. O mesmo ocorre na China e na França. Ou seja, tem de ter
oferta de gás para termos malha. No momento, não temos oferta de gás. A
oferta de gás no Brasil fica restrita ao litoral”, afirmou ele.
Estimativas apresentadas por ele durante
a palestra e atribuídas à Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) indicam que as reservas de gás no Brasil são de
seis trilhões de metros cúbicos, sendo que as reservas provadas
totalizam 0,5 trilhões de metros cúbicos.
Fonte: Valor Econômico, Por Diogo Martins
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